Ano novo, vida nova.
Pelo menos é isso que dizem quando a tão esperada hora de rasgar a última folha do calendário chega.
Pois bem, acabamos de encerrar a primeira semana de um novo ano e a atmosfera reflexiva que me persegue desde meados do fim de dezembro contribuiu para o post dessa semana.
Andei pensando sobre como esse período de virada do ano é importante pra vida de todo ser humano. Pode até haver os que desgostam, se sentem temerosos, cansados, entediados mas todos são de alguma forma afetados por esse marco cronológico. Para os mais otimistas, é tempo de agradecer, de olhar o que pode ser melhor, e celebrar o que já foi excelente. Outros se arrependem, amargam os planos fora de rota, decepcionam-se com os rumos que a vida impôs e só querem esquecer os dias passados...
Em todos os casos, e mesmo a despeito dos anos que passam cada vez mais rápidos (Alô 2013!) um fenômeno não deixa de se fazer presente para todos os envolvidos: a exaustão que o finzinho do ano traz. É só chegar meados de outubro, ou novembro, e lá estamos nós cansados da rotina, esquecidos {conscientemente ou inconscientemente} do quanto prometíamos mudar os velhos hábitos, e desejando ardentemente a chegada de um novo começo de era pra prometermos fazer diferente (mais uma vez) impulsionados por uma coragem avassaladora que percorre nossa espinha e uma leve fé de que tudo vai melhorar. Desejamos, às vezes sem nem perceber, que aquele seja o tão esperado ano da realização dos nossos sonhos, ficar milionário, arrumar um namorado, viajar pro exterior, passar em um concurso, acordar linda como a Angelina Jolie, ver o time preferido ganhar a libertadores, ou seja lá o que for. O que não é de se estranhar é que são exatamente por essas pretensões tão audaciosas e tantas vezes fora das possibilidades que nos decepcionamos ao longo dos 365 dias seguintes, cada vez mais iguais e menos esperançosos. Pior ainda é quando à desilusão dos planos desfeitos somam-se ao nosso diário de bordo os episódios inesperados: Decepções? demissões? rompimentos? morte? traições? desastres? acidentes? doenças? Parece a descrição catastrófica de um ano para ser esquecido.
- De que adianta pensar nessas coisas em fim de ano? Atrai! - dizem os mais místicos.
É até aceitável que para alguém que vive por suas próprias forças o vislumbre de um fim de ciclo e a promessa de um futuro bom sejam como oásis em dias desérticos, uma fagulha de aparente 'esperança'. Mas não podemos ignorar que as coisas nunca sairão com a beleza do tilintar das taças, e dos desejos positivistas de que as alegrias serão de todos, é só querer... O que fazer então?
Particularmente, eu sempre gostei do hábito de fazer as listinhas de ano novo (sabe como é? gente que gosta de escrever até pra orar não perde a oportunidade... rs) e de modo algum planejar-se ou sonhar com os dias que se seguem deve ser algo ruim. Mas esse ano me flagrei pensando sobre como escrever minha wishlist minimizando os riscos das decepções e sendo realista com a fatalidade de que não viriam apenas dias de muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender pela frente...
Foi só então que percebi como a esperança é a melhor de todas as receitas de ano novo.
Você pode comprimí-la em um momento passageiro e momentâneo do raiar do sol do primeiro dia, condicionada a evaporar ao primeiro sinal de dificuldade, ou pode estendê-la pra 365 novos sóis ao canalizar o foco dos seus sonhos e metas em uma esperança eterna.
Eu não precisei riscar os sonhos que almejo pra esse novo ciclo, mas acompanhá-los da certeza de que embora eu queira tantas coisas e precise correr atrás de muitas delas, ainda que nenhuma se concretize, ainda que eu fracasse em todas, Aquele que é o Senhor do tempo vai guiar os meus dias pelos pastos verdejantes de Sua vontade Boa, Perfeita e Agradável que tem tempo determinado debaixo do céu para vir a acontecer. E se eu falhar, se sair da rota, se errar a direção, não precisarei esperar pra prometer mudança no fim dos 12 meses, posso desfrutar de um recomeço diário, pela misericórdia renovada a cada manhã e não apenas no estourar dos fogos...
Acrescentei à minha lista o plano de chegar até o finzinho exaustivo do ano com o coração grato, envolto por esse mesmo frescor que sinto hoje e com a vontade renovada de fazer diferente, de crescer e de ser melhor, prometi-me ser feliz apenas pela certeza de que os meus passos estão firmados Nele e não nos meus pés cambaleantes, trazendo sempre a memória que a minha maior Esperança em todos os meus anos de vida é vê-Lo face a face e que o meu maior objetivo até lá é cumprir os seus propósitos pra mim.
Que 2012 me deixe mais perto desse alvo e que seja pra você também um ano de depositar a esperança dos dias bons na certeza de que Ele já te amou primeiro e quer ser o Senhor da sua história.
Eu não precisei riscar os sonhos que almejo pra esse novo ciclo, mas acompanhá-los da certeza de que embora eu queira tantas coisas e precise correr atrás de muitas delas, ainda que nenhuma se concretize, ainda que eu fracasse em todas, Aquele que é o Senhor do tempo vai guiar os meus dias pelos pastos verdejantes de Sua vontade Boa, Perfeita e Agradável que tem tempo determinado debaixo do céu para vir a acontecer. E se eu falhar, se sair da rota, se errar a direção, não precisarei esperar pra prometer mudança no fim dos 12 meses, posso desfrutar de um recomeço diário, pela misericórdia renovada a cada manhã e não apenas no estourar dos fogos...
Acrescentei à minha lista o plano de chegar até o finzinho exaustivo do ano com o coração grato, envolto por esse mesmo frescor que sinto hoje e com a vontade renovada de fazer diferente, de crescer e de ser melhor, prometi-me ser feliz apenas pela certeza de que os meus passos estão firmados Nele e não nos meus pés cambaleantes, trazendo sempre a memória que a minha maior Esperança em todos os meus anos de vida é vê-Lo face a face e que o meu maior objetivo até lá é cumprir os seus propósitos pra mim.
Que 2012 me deixe mais perto desse alvo e que seja pra você também um ano de depositar a esperança dos dias bons na certeza de que Ele já te amou primeiro e quer ser o Senhor da sua história.